Hoje dou por mim a pensar que realmente não tenho motivos para te querer. Não fizeste nada para isso poder acontecer um dia. Não deixaste marcas que marcassem por um longo tempo. És indiferente e vulgar. Tenho pena a sério, não era esta a imagem que esperava vir a ter de ti, mas o certo é que fizeste de tudo para mereceres tal "elogio". O que sinto é que sempre fui eu a dar mais de mim do que tu de ti. Não te conheço, e o que conheço não recomendo a ninguém. Conseguiste destruír partes de mim, que ainda hoje não encontro, como é que é possível? És um ser que julgava ser muito mais do que o conteúdo que aparentas. Mas sabes uma coisa? Não cedo mais. Não cedo mesmo que tu do nada, possas querer voltar aqui, e me habitues a algo que eu apenas imaginei na minha cabeça. Não quer dizer que não magoes, que não me dês a volta, mas não sabes e isso deixa-me mais segura e mais capaz. Deixei-me ir por algo que apenas era uma ilusão, não foste capaz de me prender ao teu ego e ao teu "aspecto de boneco". Cansei-me de personagens como tu na minha vida. Ficou muita coisa por dizer, e tenho a certeza que ficará aí esquecido nesse teu coração tão vazio.
Hoje tenho a plena noção que nada foste, mas também tenho a noção que fui eu que errei. Errei porque deixei-me ir na cantiga, dei de mais quando tu nada deste. E sabes porquê? Porque eu não sei gostar pela metade, quando se gosta é pelo todo.
