Eu sempre fui uma pessoa de boas e más atitudes. Como toda a gente, já pratiquei o errado e o certo.
Já me lamentei, já me desculpei e já fui desculpada. Tenho o meu próprio orgulho, um orgulho que não deixo que ninguém toque. Levo-o sempre comigo, com o sorriso que me acompanha. Sou teimosa, ciumenta e desde sempre que tenho uma opinião formada à cerca de tudo o que é existente. Já dei passos maiores que as quedas e quedas maiores que os passos. Posso ter caído sete vezes, mas no fim acabei por me levantar oito. Nem sempre tenho os melhores motivos para sorrir e já cheguei a fazer colecção de desilusões. Mostro ao Mundo o sorriso, no lugar das lágrimas que entre paredes podem escorrer, nunca fui de dar parte fraca. Rejeito a ajuda de uns, aceito a de outros. Não confio em toda a gente, mas tenho quem preciso a confiar em mim. Poucas são as pessoas das quais eu guardo orgulho, muitas são as que eu prefiro ver longe. Vivo de coração quente, relaxo enquanto o mal da vida me passa ao lado. Não falo duas vezes antes de pensar, mas penso duas vezes antes de falar. Não tenho duas caras, sou sincera em tudo o que digo, seja para quem tiver que o dizer. Meto lupa nas virtudes e borracha nos defeitos. Não ligo ao que o Mundo diz, vivo como quero, da maneira que quero, onde quero e com quem quero. Não sou feita de opiniões alheias, aceito-as, mas isso não garante que eu as vá seguir.
Atitude? Sempre a tive, desde que me conheço.
Não me arrependo do que fiz, mas sim do que deixei por fazer.
Não é defeito, é feitio.