quarta-feira, 25 de maio de 2011

Voltar a caminhar lado a lado?

Às vezes, dou por mim a pensar nas pessoas que já passaram pela minha vida. Eu sei que tenho apenas 19 anos, e que muitas outras pessoas vão cruzar-se no meu caminho. Eu sei. Mas já vi tantas coisas, já conheci imensas pessoas, já contactei com tanta gente. E hoje, dou por mim, e onde estão elas? Porquê que alguns laços de tão fortes que eram não se mantêm? Porquê que a distância nos afastou tanto? Eu tento lutar por amizades que sinto que são humildes e de confiança, mas confesso que há outras que nem vale a pena. Custa-me. Custa-me passar por uma pessoa de quem já fui grande amiga, grande confidente, e apenas lhe dizer "Olá", ou, simplesmente, não lhe dizer nada pois já não mantemos contacto. A vida é assim. Dá grandes voltas. E se hoje passo por essas pessoas e não me manifesto, é porque elas também não merecem. É porque o que fizeram de mau estragou tudo de bom que havia, depois de várias oportunidades. Eu sou de dar oportunidades. Eu acredito que as coisas aconteçam por alguma razão. Tenho saudades de certas e determinadas pessoas. Há momentos em que só me apetece mandar uma sms a todas elas e pôr a conversa em dia ou combinar um café. Mas não pode ser. A distância física é muita e a confiança passou a ser pouca. Mas eu sei que há coisas que não terminam por ali, e se o destino quiser, ele junta-nos ou manda uma carta.

"Um dia reúno os amigos para uma festa de arromba!"

terça-feira, 24 de maio de 2011

Não mexas no tempo

Não consigo dormir. Por mais que queira não consigo. Sinto que continuamos na mesma sintonia, que remamos os dois para o mesmo lado, e não estou a alucinar, porque desta vez foste tu que deste os sinais que eu precisava. E desta vez é diferente, vou deixar que sejas tu a fazer ás coisas á tua maneira, vou deixar que sejas tu a vir á minha procura, sabendo que tu queres ir em frente, mas algo te impede, algo não te deixa agir, (esperando que esse algo não seja o que estou a pensar, aí deixa-me que seja eu a agir). E aquele bater? Um bater de peito, junto com o bater do meu peito a toda a velocidade ainda está na minha cabeça, no meu ouvido, no meu pensamento. É impressionante como pequenas coisas nos ficam na cabeça e nos marcam tão fortemente. Sem dúvida nenhuma especial. Foi um bater do coração diferente. E agora? Aqui estou e continuo com esse bater forte e sem conseguir sossegar. Suspiro e penso, penso naquilo que queria que se voltasse a repetir. Naquilo que gostaria que parasse o tempo e nunca mais andasse. Como diz um amigo meu: "não mexas no tempo!". Isso mesmo!

Não mexas, não vamos deixar que ninguém mexa. Vamos ficar assim, para sempre, naquele momento só nosso.

Deixa-me falar-te em amor!

"Nesta era em que tudo é fabricado, em que nada é natural, em que nada é puro; em que os primeiros beijos se trocam por telemóvel, se fala por sms e os ditos «encontros românticos» acontecem no cinema, entre um balde de pipocas e um copo de coca-cola, nesta era, que já não é minha, já não é tua, já nem é nossa; deixa-me falar-te de amor. Não quero falar deste «amor» novo, feito de «roda-bota-fora», que nasce podre e é vazio. Não te quero falar do amor para passar tempo, que se joga na Internet; nem daquele que se conhece num bar ou numa discoteca.


Não: deixa-me falar-te de amor como o conheço, da mesma forma lamechas e (hoje) tão fora de moda; a mesma que te ensinaram os teus pais ou os teus avós; como era antigamente, quando passeavam junto ao rio, por vezes de mãos dadas, e coravam ainda, se encontravam alguma cara conhecida. Deixa-me falar-te do amor que me ensinaste. O amor que me ensinaste começou por um acaso, porque, por acaso, eu estava sozinha e tu também. O amor que me ensinaste não foi cozinhado nem confeccionado a propósito.

No nosso amor, tu dás-me a mão e eu coro; convidas-me para sair e eu hesito; brincas com os meus caracóis e eu gosto; bebemos chá e ficamos ébrios; passeamos à beira-rio e pode ser que nos beijemos. No nosso amor, não somos só amantes, mas somos cúmplices. E companheiros. Olhas para mim e lês-me nas entrelinhas. Olho para ti e sei-te de cor. Sorrio e mergulhas nesse sorriso. Abraças-me e absorves-me inteira. Dizes-me «amo-te» e eu acredito.

O amor que me ensinaste é puro, é natural, é biológico, sem corantes nem conservantes. Mas deixa-me contar-te um segredo: nesta era, que já não é minha, já não é tua, já nem é nossa; o nosso amor, ainda encanta! "

terça-feira, 3 de maio de 2011

Nada como o tempo


Com o tempo, tu vais perceber que para ser feliz com uma outra pessoa, tu precisas, em primeiro lugar, não precisar dela.
Percebes também que aquele alguém que tu amas (ou achas que amas) e que não quer nada contigo, definitivamente não é o "alguém" da tua vida.
Tu aprendes a gostar de ti, a cuidar de ti e principalmente a gostar de quem também gosta de ti.
O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até ti.

No final de contas, tu vais achar não quem tu estavas á procura, mas quem estava a procurar por ti !