segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Onde é a tua casa?

Se te esqueceres do tempo que a vida nos deu, das mil formas que manuseámos para ser feliz e dos beijos prometidos, lembra-te pelo menos dos sonhos lá em cima e do sol…do sol que não me deixou agarrar-te e trazer-te para casa. Talvez um sinal, daqueles que não queremos ver, se eu te trouxesse para casa não irias ser tu, porque não era a tua casa, e tu não fazes parte da minha, és diferente dos dias frios, e não queres aquecer-me. Ditas por aqui e por ali, mas não me seguro a nada, és uma flor inconstante que eu não sei por onde te pegar. Apontas-me setas, e deixas-me só no final. Tenho medo porque sou frágil, e ser frágil é não conseguir resistir a argumentos verdadeiros ou não, caio em todas as pedras que me deixas pelo caminho, mesmo que me aguente a seguir.
Tu não sabes nada. Porque se soubesses o teu lugar não era aí, a tua casa não era ai…

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