sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Vamos continuar a jogar?

Talvez eu não diga, mas sinto. Talvez eu não mostre, mas importo-me. Decidimos jogar inconscientemente ao "vamos ver quem tem a coragem de dizer primeiro". Sim, porque está na cara de cada um de nós que há "cenas aqui a mexer", há coisas a fluir e o jogo que vamos jogando sem nos apercebermos vai-se arrastando, e nós deixamos isto andar assim porque no fundo é assim que deve continuar a ser. Eu sei que tu também te importas com esta nossa situação porque são as tuas pequenas atitudes que me fazem pensar assim. São as tuas pequenas atitudes que me fazem pensar que eu te importo mais do que tu deixas transparecer. A tua preocupação com o meu bem estar deixa-me com o coração quente e reconfortado com o facto de saber se eu precisar de alguma coisa, eu sei que não me vais deixar na mão. A tua vontade em estares perto nem que seja por 5 minutos, nem que seja só por estar ali ao lado, sem nada dizer. A sério, é o teu esforço e empenho em tentares estar sempre por perto, cada vez que eu peço a tua presença junto a mim, que eu admiro e sinto que nada disto é em vão. É nos pequenos momentos que estamos juntos que eu vejo nesses teus olhos essa tua serenidade, essa tua calma em digerir tudo isto que se passa entre nós. Percebo que não queiras dar um passo maior que a perna  e que queres dar continuidade a esta fase de conhecimento, mas já andamos há algum tempo nisto e faz-me falta uma garantia de que realmente sou eu que te faço bem, e principalmente saber se antes de adormeceres sou eu a última pessoa que te passa pelo pensamento. Não quero que a felicidade nos passe ao lado. Porque sabes? Gosto um bocadinho mais de ti a cada abraço trocado, a cada beijo roubado, a cada brincadeira, a cada mordidela, a cada conversa, a cada sorriso partilhado e a cada olhar de rompante. 
Porque se eu gosto e tu gostas, porquê complicar? Se o complicado é não gostar!


Até quando vamos continuar a fugir ao inevitável?

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